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Especialista orienta como rentabilizar o dinheiro do FGTS

Usar todo o dinheiro da conta inativa do FGTS de forma desordenada pode levar o beneficiário a perder a oportunidade de ampliar seu saldo de forma consistente; aplicações seguras e eficientes podem ser uma saída para multiplicar esse fundo.

Usar todo o dinheiro da conta inativa do FGTS de forma desordenada pode levar o beneficiário a perder a oportunidade de ampliar seu saldo de forma consistente; aplicações seguras e eficientes podem ser uma saída para multiplicar esse fundo.

Os brasileiros já começaram a realizar saques de suas contas do FGTS classificadas como inativas. A estimativa do governo federal é de que 30 bilhões de reais sejam injetados na economia do país, montante que representa 0,5% do PIB. No total, 30,2 milhões de trabalhadores poderão realizar os saques, sendo que 80% possuem até 1.500 reais nas contas. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que entre as pessoas que pretendem realizar os saques, deve destinar o dinheiro principalmente ao pagamento de dívidas (38%), pagamento contas do dia a dia (34%) e para guardar ou investir 20%. O professor de investimentos Rafael Mariano, orienta que, antes de usar todo o crédito de forma desordenada, é importante conhecer sobre as modalidades mais rentáveis de investimento.

De acordo com Mariano, o medo e a falta de orientação adequada levam muita gente a usar o dinheiro de forma inadequada e gastar tudo de uma vez ou fazer aplicações erradas e até apenas pagar contas e não conseguir fazer o recurso render nada. O professor explica que uma pessoa que depositou R$ 100 em Poupança em maio de 2012 (início das novas regras de correção da caderneta) acumulou uma rentabilidade negativa de quase 1%. Isso se justifica porque de maio de 2012 a janeiro de 2017, a Poupança acumulou rendimento bruto de 36,82%. Entretanto, a inflação descontrolada do período até dezembro de 2016 chegou a 37,73%. Já quem busca investimentos como Tesouro Direto e mercado de ações, segundo Mariano, recebe lucros bem acima da inflação e, mesmo que o mercado em geral não esteja bem, essas sempre serão alternativas mais rentáveis, porque oscilam com os juros do mercado e o movimento de companhias de capital aberto.

Aplicação no porquinho

O especialista alerta que quem usa os métodos antigos para guardar dinheiro, como o bonitinho e velho porquinho ou embaixo do colchão, seja qual for a condição do mercado, certamente perderá dinheiro. Ele orienta que, um porquinho gordo, daqueles que cabem um bom dinheiro, passa a ser ícone de prejuízo quando o dinheiro não é levado urgentemente para uma aplicação. “Se o porquinho conseguir guardar R$ 500, por exemplo, e seu dono investir esse dinheiro no Tesouro Direto, em três anos ele terá R$ 583 - R$ 39 a mais que na poupança”, orienta Mariano.

Tecnologia a serviço das finanças

Muita gente enxerga o mercado de ações como um bicho de sete cabeças e prefere investimentos mais tradicionais, no entanto, menos rentáveis. “Tem gente que não tem tempo ou paciência para acompanhar seus investimentos com a atenção que o mercado de ações, por exemplo, precisa. Para auxiliar esses investidores temerosos, o curso Aulas de Bolsa lançou o Robô Fric, que opera segundo uma estratégia de investimentos determinada pelo aluno. A estratégia pode ser baseada em gráficos, regras de preços e análise técnica, conforme o que é ensinado nos cursos do Aulas de Bolsa. O robô poderá operar em uma frequência alta, realizando várias transações por minuto, ou em uma frequência baixa, onde poucas transações são realizadas ao longo de um dia ou mesmo semana. “Além de ensinar o uso do robô, nós ainda mantemos um suporte full time para os alunos”, explica Mariano, que também é criador do robô.