Rua Carlos Augusto Cornelsen, 203 - Bom Retiro
Curitiba/PR - CEP: 80520-560
  • (41) 3030-3130
  • (41) 3151-2480

O que fazer ao sofrer um acidente e não ter como conseguir renda?

Educador financeiro explica como se preparar financeiramente para lidar com emergências decorrentes de acidentes

Autor: De Assessoria de ImprensaFonte: João Victorino

São Paulo, novembro de 2024 - Acidentes acontecem. Seja qual for a gravidade, podem atingir qualquer pessoa, a qualquer momento. A grande questão é: você está preparado financeiramente para lidar com as despesas inesperadas que vão surgir? Quem tem uma condição financeira organizada, consegue arcar com os custos médicos necessários para a recuperação. Por outro lado, ficar sem trabalhar por um período pode impactar diretamente a renda e o bem-estar familiar.

Se o acidente ocorre no ambiente de trabalho, os dados do eSocial do Ministério do Trabalho mostram a gravidade do problema: 57 pessoas sofreram acidentes de trabalho a cada hora no Brasil em 2023, totalizando 499.955 ocorrências no ano. Nesses casos, o trabalhador tem direitos importantes, como o auxílio-doença e, em situações mais graves, a aposentadoria por invalidez, ambos garantidos pelo INSS.

Além disso, quem sofre acidente de trabalho tem estabilidade no emprego por pelo menos 12 meses após o retorno e pode ter direito ao recebimento de indenizações ou cobertura do seguro contra acidentes de trabalho. No entanto, quando o acidente acontece fora do ambiente de trabalho, a proteção é menor, e o impacto na renda pode ser significativo, especialmente se não houver uma reserva financeira.

Como se preparar financeiramente para o inesperado?
Segundo o educador financeiro, João Victorino, ninguém espera passar por um acidente ou gosta de pensar sobre, mas todos deveriam se preparar para essa possibilidade. Ele cita o exemplo de um pai de família que acaba sofrendo um acidente e não pode trabalhar por meses. Mesmo que outras pessoas da casa tenham renda, se o pai for o principal provedor, a família terá dificuldades para se manter, além dos custos com a recuperação.

João orienta que o planejamento financeiro deve ser uma tarefa familiar, envolvendo todos. “Quando todos sabem quanto possuem, quanto gastam e quanto precisam economizar, é mais fácil criar uma reserva de emergência. Essa reserva pode ser guardada ou até investida em produtos de baixo risco a alta liquidez (possibilidade de resgatar o dinheiro em pouco tempo), oferecendo um respaldo para momentos difíceis, como acidentes”, reforça.

Qual o valor ideal para uma reserva de emergência?
De acordo com João, a reserva de emergência deve ser suficiente para cobrir de 6 a 12 meses do custo de vida mensal da família. Esse valor inclui todas as despesas essenciais, como aluguel ou financiamento, contas de água, luz, internet, alimentação e transporte. O objetivo é garantir que a família consiga manter o padrão básico de vida mesmo sem renda por um período significativo.

Além disso, é importante considerar que, em uma emergência, reduzir custos se torna essencial. “Cortar despesas supérfluas ou negociar condições melhores de pagamento em serviços pode aumentar a durabilidade da reserva. O ideal é que todos na família estejam alinhados com esse plano de contenção durante o período de crise, para que consigam lidar melhor com a situação”, destaca.

Seguro e previdência: proteções essenciais a serem consideradas
O educador financeiro pontua que além da criação de uma reserva financeira, é importante avaliar a contratação de um seguro pessoal ou de vida. Os seguros podem ajudar bastante a cobrir despesas médicas ou fornecer um valor em caso de afastamento por acidente, garantindo uma renda temporária. Ter esse tipo de proteção evita que um imprevisto se torne uma crise financeira.

“Outro ponto crucial, especialmente para quem é Microempreendedor Individual (MEI) ou possui uma microempresa, é manter os pagamentos da Previdência Social em dia. Mesmo trabalhando por conta própria, essas pessoas têm direito a benefícios como o auxílio-doença e aposentadoria por invalidez, que podem ser fundamentais em momentos de necessidade. Sem essa contribuição regular, o trabalhador pode ficar desamparado em casos de incapacidade temporária ou permanente”, finaliza João.

Sobre João Victorino
João Victorino é administrador de empresas, professor de MBA do Ibmec e educador financeiro, formado em Administração de Empresas, tem MBA pela FIA-USP e Especialização em Marketing pela São Paulo Business School. Após vivenciar os percalços e a frustração de falir e se endividar, a experiência lhe trouxe aprendizados fundamentais em lidar com o dinheiro.

Hoje, com uma carreira bem-sucedida, João busca contribuir para que pessoas melhorem suas finanças e prosperem em seus projetos ou carreiras. Para isso, idealizou e lidera o canal A Hora do Dinheiro com conteúdo gratuito e uma linguagem simples, objetiva e inclusiva.