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Uma teoria do desespero
Estamos vivenciando tempos estranhos num mundo atual, onde a globalização afeta a nossa sobrevivência diante dos fatos e crises na Economia mundial
“Após pesquisa diante dos fatos e acontecimentos, é plausível a criação de Nova Teoria que possa explicar os eventos que estamos vivenciando inclusive suas consequências, claro, merecendo adendos e up grade, se assim desejar.” (Elenito Elias da Costa).
Introdução
Estamos vivenciando tempos estranhos num mundo atual, onde a globalização afeta a nossa sobrevivência diante dos fatos e crises na Economia mundial, atingida por diversas AÇÕES e ATITUDES consequentes.
A Pandemia agravou a situação econômica de diversos países, quais sejam a desvalorização do dólar, o crescimento da dívida externa americana, a bolha imobiliária chinesa, e sua crise energética, merecem um estudo mais prolixo.
A história nos ensina que qualquer sistema financeiro tem prazo de vigência, isso aconteceu com a Holanda, Inglaterra, e está acontecendo com os USA, através do crescimento econômico da China, essa transformação é de consenso uniforme diante dos investidores e mentores intelectuais de Economia.
História
Desde o crack da bolsa de valores de Nova York em 1929, passando por Bertrand Woods, pelo escândalo Subprime dos títulos imobiliários americanos, até chegarmos ao dia 20 de Junho de 2020, na 50º. Reunião do Fórum Econômico Mundial, presidida sob a batuta do Príncipe Charles e do Presidente do Fórum, Klauss M Schwab, onde estavam reunidos os maiores bilionários, CFO de fundo de Investimentos, grandes banqueiros, empresários e políticos, e nessa reunião decidirão aprovar e aplicar no mundo o GREAT RESET, com a finalidade de revitalizar o sistema capitalismo e conter a desvalorização do dólar.
Aqueles que vivenciam no mundo financeiro, sabiam a existência desses fatos e suas consequências, mesmo entendendo o que Karl Marx, cita em seu livro, e as advertências de Thomas Piketty, coroado com os agravantes, citados por Ray Dalio, ou seja, o sistema do Capitalismo de Mercado está sendo ameaçado por seu irmão siamês, Socialismo de Mercado.
O grande problema é que, aqueles que vivenciam e nadam em ágio, lucros, e resultados positivos, não estão satisfeito com tais resultados, e buscam alternativas que possam revitalizar o sistema, mas sabem que é uma situação bastante difícil, já que a história nos ensina que TODO sistema tem sua vigência, mas as elites preferem não ter esse pensamento e insistem em sua permanência, o que nos parece uma batalha de difícil êxito.
Todos sabiam que o endividamento crescente da dívida externa americana, um dia exigiria remédios com graves efeitos colaterais, deveriam ter planejado com maestria, pois em todo o planejamento (PDCA), após aplicado a análise (SWOT) resultariam pontos fracos e fortes do sistema e deveriam antever suas consequências, mas acredito que essas sequelas e consequências poderiam ser mais bem avaliadas, antes de sua execução.
O grande problema que eles viram com certas ações decisórias, foi o DESÁGIO, e RESULTADOS NEGATIVOS que afetam os investimentos e debilitam o sistema Capitalismo de Mercado, diante da aceleração crescente da concorrência (CHINA), e também é um fator chamado de TEMPO.
FATORES NEGATIVOS
Com as CRISES existentes, sanitária, econômica, política, social, tecnológica, educacional, e demais, todas, contribuem para os resultados negativos, o grande problema é que as ELITES jamais se contentarão em reduzir seus ganhos, mesmo que suas ações e atitudes afetem a base da pirâmide, pois sua crescente gula por Capital, não entendem o básico, pois a Teoria Capital x Trabalho, deveria ser revista.
Não considerarão que a crescente evolução da FOME, a redução de mão de obra, a robotização das atividades laborais derivadas de grandes investimentos em inovações tecnológicas oriundas da inteligência artificial, inclusive a Pandemia, e demais doenças, afetariam negativamente seus ganhos, inclusive a inserção de conflitos bélicos poderiam ser utilizados no planejamento básico para revitalizar o sistema e o dólar, mas esquecem de que a aceleração exponencial da divida externa americana, que atualmente é impagável e afeta negativamente o sucesso desse plano.
O RISCO desse conflito bélico se perdurar por um bom tempo, inclusive com a soma de outros conflitos, pode chegar a uma TERCEIRA GUERRA MUNDIAL e é plenamente possível, tudo isso para manter o sistema do Capitalismo de mercado e o dólar como moeda mundial, pois os USA, OTAN e EUROPA, todos, sem exceção, tem muito a perder, portanto, acreditamos os demais países devem pagar o preço.
O boom populacional que se aproxima, necessita de alimento, assim como uma atividade laboral que possa manter esse orçamento, mas o avanço em inovações tecnológicas que reduzem o CUSTO e DESPESA, e recuperam os DESÁGIOS do Capital, aguçam a mente das ELITES, mesmo sabendo de seus dos efeitos colaterais.
USA x CHINA
As constantes elevações da dívida externa americana em seus últimos governos, ocasionou a desvalorização do dólar e afeta seriamente o sistema Capitalismo de mercado, hoje o número de famílias e pessoas em situação falimentar na sociedade americana é bastante elevada.
Ao longo do tempo essas CRISES econômicas, afetaram seriamente o “style life american”, e isso afeta o orgulho americano, isso ficou bastante claro, quando o ex-presidente Donald Trump, anunciou o maior foco de seu governo, “american first”.
Com a eleição do Presidente Joe Biden, e por seu estudo histórico em cargos anteriores, ficou convencido pelas Elites e os USA Force, que o GREAT RESET era a única solução, mesmo sabendo dos RISCOS, mas estavam sendo ameaçados pelo TIME e pela evolução crescente da CHINA com sua Economia e com sua Inovação Tecnológica derivada da inteligência artificial, e provavelmente tenha o induzido aos fatos que estamos vivenciando,
Hoje, a divida externa americana está casa de US$ 30,01 trilhões, segundo dados do próprio Departamento do Tesouro, esse número é preocupante e diante das CRISES existentes a tendência é dela se elevar, com a necessidade de recursos para suprir os conflitos que hão de acontecer, e esse fato afeta ainda mais o orgulho americano.
Alguns acreditam que a solução de promover um conflito bélico de grande proporção, poderia ser uma solução, ou seja, afetar a Economia do globo poderia revitalizar o Sistema Capitalista, e reabilitar o Dólar, o grande problema foi exatamente acirrar os brios da Rússia e da China, acredito que foi o grande erro dessa opção.
A ausência de uma análise com estudo mais prolixo do BRICS foi outro grande erro dessa opção, mas alguns acham que diante da gravidade da doença do sistema, seria necessária, uma DOSE CAVALAR de medicamento equivalente, talvez, esse fato tenha sido o grande erro de seus mentores.
Uma organização econômica, que tem a maior população, maior geografia, melhor educação, melhores recursos, elevado poderio militar inclusive com arsenal nuclear, maior economia e demais recursos, talvez essa opção fosse um grande ERRO (Problem/Mistake) do primeiro mundo.
Deveriam ter analisado com maestria o que Vladmir Vladimirovick Putin informava antes do inicio do conflito, pois russo “não blefa”.
Deveriam ainda ter feito um estudo mais profundo no planejamento de Xi Jiping e de seu discurso, informando os pontos a serem observados e determinados em 2025, 2030 e 2040, sem nenhuma hesitação mesmo com o estouro da bolha imobiliária, sua crise energética e o atual lockdown em Shenzhen e em Xangai, motivada pela “New wave de COVID-19”, nada fará a CHINA retroceder.
ECONOMIA
Sabemos que toda a Economia do globo foi afetada por diversas CRISES, principalmente a da Pandemia da COVID-19, mas sabemos que a economia global já vinha sentindo certo desconforto que o sistema capitalista de mercado estava sofrendo.
Os países do primeiro mundo sempre utilizavam os demais países para se manter no controle e elevar o seu Capital, continuamente, exceto no período da Pandemia onde a economia que sustentavam o mundo, começou a desmoronar levando consigo as ELITES os elevados ágios, lucros, e resultado positivo que afetaram a gula dos detentores dos fundos de investimentos.
Os países emergentes e suas organizações periféricas que ao longo do tempo deram o resultado positivo ao primeiro mundo e recebeu uma AJUDA da CHINA que visualizou uma grande oportunidade para aplicar seu Capital, nos demais países, fazendo crescer sua Economia e sua importância social e política.
Hoje, os países do primeiro mundo, USA, OTAN e EUROPA devem ver com outros olhos o BRICS, formado pelos países Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, principalmente a CHINA e a RÚSSIA que levantaram essa bandeira, mesmo com conflito bélico existente e outro a iniciar.
Sabemos que os RECURSOS para manter uma segurança militar, com uso de equipamentos, tropas, munições etc., são bastante elevados, e deve afetar ainda mais aqueles que têm sua Economia fragilizada por desvalorização de sua moeda e pela elevação exponencial de sua dívida externo, principalmente se tais conflitos se perdurarem por um longo período.
Agora, podemos entender o “por que” que MACRON e JOE BIDEN desejam a internacionalização da Amazônia, pois lá há recursos que podem salvar a Economia dos USA, OTAN e EUROPA, e o BRASIL deve se decidir a qual grupo deve pertencer diante dessa ameaça, pois o atual governo brasileiro tem levantado a tese de VENDER A PETROBRAS e OUTRAS GRANDES EMPRESAS, estamos, portanto a um passo de nos desfazer da AMAZÔNIA.
O ministro da Economia, Doutor, Paulo Guedes, está há muito tempo ausente das mídias, e de seus holofotes e microfones, pois está tentando de todas as formas obterem recursos derivados da aplicação de investimento no Brasil por fundos estrangeiros, já que perdemos diversas montadoras de veículos inclusive o maior fundo de investimento do mundo o Black Rock, daí podemos entender sua viajem a Europa (Paris) e a OCDE, FMI e Bando Mundial, mas as notas do Brasil junto as Agencias Rattings ainda refletem a ausência das aprovações das reformas, trazendo consigo uma desconfiança elevada, já que há uma probabilidade de que o atual Governante não seja reeleito.
Quando a internacionalização da AMAZÔNIA vai depender das grandes perdas da Economia dos grandes investidores do primeiro mundo, pois a ideia de soberania e da indivisibilidade territorial transcrito em nossa Carta Magna é só uma pirotecnia de marketing passível de aprovação de Emenda Constitucional, já que o Brasil ainda não tem PODER militar para conter a gula de Capital do Primeiro Mundo.
Vejamos, em 1850, um tenente da Marinha dos USA, chamado de Matthew Maury, foi o mentor intelectual do livro O SUL MAIS DISTANTE, escrito por Gerald Horms, onde cita:
“Quem deve povoar o grande vale da poderosa AMAZÔNIA? Deve ser ele habitado por um povo IMBECIL e INDOLENTE, ou por uma raça empreendedora que tem a energia e a iniciativa capazes de subjulgar a floresta e desenvolver e utilizar os vários recursos que ali jazem ocultos?”
Já que o PLANO A do GREAT RESET está saindo do controle e do foco determinado, o PLANO B deverá obter recursos de países que não pode confrontar ou mesmo defender seu próprio território, pois alguém deverá pagar pelo ônus dos RISCOS e dos efeitos colaterais, já que não devem oferecer nenhuma resistência, caso não se decida a qual grupo deva pertencer.
EDUCANDOS, PROFISSIONAIS E SOCIEDADE BRASILEIRA.
Até que ponto a sua cidadania, soberania, patriotismo ainda restam em nossos valores e princípios?
Sabemos de nossa dependência e fragilidade educacional, sanitária, econômica, que afetam nossas ações e atitudes, mas a história contida em nosso Hino Nacional e em nossa Carta Magna, merecem uma resposta.
A Nova Ordem em Transformação exige ações e atitudes racionais e coragem para preservar o país continental, as riquezas naturais e minerais, as terras férteis, e é essa população que deve responder a esses questionamentos.
Agora somos chamados a defender a nossa Pátria, esquecer um pouco o Futebol, Carnaval e demais devaneios que até aqui nos acompanharam debilmente.
A quem devemos pedir ajuda diante de tão grave ameaça da indivisibilidade de nosso território?
CONCLUSÃO
É em situações difíceis que a lágrima e o sangue devem ser derramados, pois o que está em jogo se refere ao futuro de uma geração, que pode continuar a ser escravo do primeiro mundo, ou quebrar de uma vez os grilhões que nos acorrentam.
Há momentos em que a PÁTRIA nos chama, e devemos refletir sobre esse fato, diante do cenário que poderá nos vitimar ainda mais.
A oportunidade do BRASIL diante desse cenário é bastante vantajosa, pelo simples fato que podemos ser o celeiro do mundo, diante do boom populacional e das dificuldades que hão de vir por consequências de conflitos bélicos, mas advirto que devemos investir seriamente na busca de uma educação de qualidade, para que tais vantagens se perdurem por um longo tempo.
Sabemos que os investimentos que estão sendo aplicados na África pela China, poderá lograr êxito em no máximo, três á cinco anos, e acredito que os resultados poderão concorrer com o Brasil, afora demais vantagens de menor custo logístico inclusive a distância da África para a Europa.
Em consonância ao título desse artigo, podemos entender que a TEORIA DO DESESPERO, deve ser administrada com sincronia racional de todos os brasileiros, principalmente diante da mudança que se aproxima.
Já devíamos ter percebido pelo exemplo dos demais países que os RECURSOS que nos concedem vantagens, só se perdurarão se houver sérios investimentos em educação de qualidade, eis uma verdade incontestável.
Peço desculpas aqueles que se sentirem tocados, mas precisamos agir antes que seja tarde demais.
Conhecemos a fragilidade do atual Governante, mas também sabemos a força e o poder aglutinador que tem o FUTURO GOVERNANTE, que deve ser eleito ainda no ano em curso, essa probabilidade me parece realista.
AUTOR: Elenito Elias da Costa, só um brasileiro patriota.