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Assessoria Contábil no Cenário Globalizado
“A inexistência de Profissionais Professores atualizados, deverá influenciar na qualidade do curso de Ciências Contábeis de qualquer Instituição.”
“A inexistência de Profissionais Professores atualizados, deverá influenciar na qualidade do curso de Ciências Contábeis de qualquer Instituição.”
O cenário globalizado exige uma mudança significativa no exercício laboral de contabilidade, mesmo com as alterações como a adequação dos princípios internacionais, mudança tributária tecnológica, concorrência, impacto dos custos e despesas, impacto dos tributos e encargos, custo do capital, volatilidade da moeda, oscilações das ações negociadas em bolsa de valores, perfil do formando em ciências contábeis, novas técnicas de controle interno, necessidade de um planejamento empresarial transparente, RISCO empresarial, uso da CRIATIVIDADE, novas técnicas de gestão, que possibilitem uma CONTINUIDADE e a SUSTENTABILIDADE da atividade, somente assim pensando é que podemos ter um futuro promissor.
Em meio a tantas adversidades e acontecimentos que norteia o cotidiano em nossas atividades, registramos um apelo sensível do uso e exigência da uma variável sublime denominada de TRANSPARÊNCIA, que indubitavelmente não podemos conviver sem essa propriedade.
O que você acha o que abala as grandes corporações, instituições, políticos, sistemas, capitalismo, economias e demais é exatamente a TRANSPARÊNCIA.
O grande problema é que quando as estratégias são executadas nos esquecemos de aparar ás arestas e sanar os RISCOS que possam eclodir motivados por intempéries e oportunismo.
Para que possamos executar um trabalho coerente se faz necessário a elaboração de DIAGNÓSTICO EMPRESARIAL e em seguida um PLANEJAMENTO EMPRESARIAL que possa ser flexível suficiente para acolher as melhorias, após a aplicação de um PDCA com resultantes de fatores positivos e negativos.
Sou partícipe da teoria que se houver INVESTIMENTO mais focado na qualidade, poderá resultar em melhorias, mas isso depende da visão holística que deve possuir os gestores, pois a sua inépcia, negligência e imperícia poderão macular o resultado desse investimento.
ASSESSORIA CONTÁBIL HOJE
Os Serviços de Contabilidade se prende a elaboração de atendimento ás obrigações tributárias, fiscais, contábeis, encargos e taxas, sem nenhuma sincronia racional com qualquer planejamento que possa acolher o empreendimento.
O setor fiscal recebe a documentação e após uma precoce segregação, separa a documentação fiscal e atende o procedimento de atendimento as obrigações tributárias e fiscais, inserindo informações nos respectivos livros fiscais e SPED determinado (fiscal, contribuições) utilizando o sistema adequado sem nenhuma sincronia com o planejamento.
O Setor de Pessoal, após informações próprias elabora a Folha de Pagamento com o respectivo Cheque Salário, admissões, demissões, férias, CAT, salário maternidade, salário família, RAIS, DIRF, comunicação de Admitidos e Demitidos, Rescisões, Convênios e Dissídios Coletivos, Vale Transporte, Vale Refeição, documentações afins, SPED- Folha, Ponto Digital, sem nenhuma sincronia com um planejamento.
O Setor Contábil, após atualizações dos setores periféricos, transfere informações para as demonstrações contábeis e financeiras, observa algumas conciliações e suas regularizações, procede a uma nova atualização e imprime o Balancete para Verificação e em seguida as Demonstrações definitivas, SPED – Contábil, RTT, e demais, também sem nenhuma sincronia racional com um planejamento.
O Setor Social elabora as constituições e alterações de empresas, cadastro junto aos órgãos competentes, e atende as exigências das instituições financeiras e oportunidades momentâneas das empresas, como relação de faturamento, e demais inclusive solicitações atendimento ás fiscalizações, mas sem sincronia com o planejamento.
A auditoria, seja interna ou externa, trabalha com técnicas que consistem em examinar documentação e relatar sua veracidade dando maior celeridade ao sistema de controle interno e transparência das demonstrações contábeis e financeiras e a eficiência dos setores, devemos observar que a auditoria é de grande importância não só para investidores e governo, mas todos aqueles que direta ou indiretamente ganham com a existência do empreendimento.
A perícia contábil é uma técnica utilizada pelo perito para responder á quesitos formulados pelos interessados, possibilitando sanar dúvidas que pairem sobre o empreendimento e sua gestão.
É óbvio que com essa atividade desencontrada não poderia ter continuidade e sustentabilidade diante de um cenário globalizado, e esse hiato representa um divisor de águas, a história está sendo escrita, essa fase um dia pereceria e a sociedade exigiria uma postura diferenciada.
UNIVERSIDADE
“Com educação superior não se brinca, pois os resultados são diabólicos, para um país que precisa de profissionais globalizados.”
Os cursos no Brasil de Ciências Contábeis precisam se atualizar e se modernizar em face da adequação internacional da contabilidade que agregou os princípios internacionais, assim como a atualização da cobrança dos tributos com base em um sistema tecnológico avançado.
Os gestores das IES, coordenadores e professores precisam fazer um UP GRADE para que possam lecionar as disciplinas com eixo prático e isso exige uma atualização face aos eventos que alteram significativamente a contabilidade.
É comum professores profissionais lecionarem disciplinas que exigem uma atualização para que possam ser ministradas e isso está sendo negligentemente administrados por gestores e coordenadores que procedem à escolha do professor da disciplina de modalidade “lotérica” e isso trará situações pecaminosas para o citado curso.
A prova disso é o número de CURSOS existentes que capacitam os profissionais que desejam adentrar no mercado de trabalho, após a conclusão do bacharelado.
Outra prova é a teoria mercantilista que se sobrepõem a teoria qualitativa do curso em pauta, é mais fácil inflar o mercado com profissionais desqualificados que investir para qualificá-lo no ambiente universitário.
O MEC/INEP sabe que isso é inconteste, salvo raras exceções, pois sua metodologia de avaliação do curso em lide, esta perdendo para os cursos periféricos existentes que buscam realmente capacitar citados profissionais “jogados” no mercado motivado pela seleção lotérica de gestores e coordenadores na escolha e seleção dos professores.
As visitas “in loco” não atingem o objetivo, pois as IES utilizam a pirotecnia de marketing para abrandar o respeitável trabalho dos avaliadores, que são facilmente levados por estratégias dos gestores, mesmo na reunião com professores e alunos e ainda em suas visitas em suas instalações.
Certo dia, um aluno me confidenciou que tinha indagado ao coordenador do seu curso de ciências contábeis, o porquê da mudança do professor daquela disciplina, e ouvir do mesmo que tinha “resolvido mudar”, e isso comprova a seleção afetiva (lotérica,) maculando a seleção pedagógica, e pasmem apesar da avaliação do professor anterior ser positiva pelos alunos.
Ele concluiu seu aparte, informando que espera ansioso o dia de sua conclusão daquele curso naquela instituição e não faria ali a sua pós-graduação, pois precisa conhecer melhores metodologias de outras instituições.
No momento especial que a Contabilidade está passando, gestores e investidores devem repensar suas estratégias se desejam manter a sustentabilidade e continuidade de suas atividades, pois aquelas IES que investem obterão seu retorno mais breve e fatalmente atingirá a qualidade desejada e isso o tempo poderá ser uma propriedade mais seletividade.
A experiência prática será um fator qualitativo, assim como sua inexistência será a lápide do referido curso.
Outra prova é a inexistência de produção pedagógica desses professores e instituições, é realmente lamentável a situação do formando no curso de ciências contábeis
Se não houver uma mobilização dos estudantes na busca de exigir melhorias qualitativas, esse quadro tende a se agravar, e isso poderá induzir a gestão a oferecer esse curso em EAD, como já está acontecendo em algumas regiões, quer seja pela comodidade e/ou redução de custos para o educando.
A situação está tão gritante que os próprios alunos já não sabem mais a quem deve recorrer diante do agravamento desse quadro, e estão solicitando uma ação mais coesa e firma do MEC/INEP, para tentar sanar o problema.
“De investidores á vitima, o tempo exaure negativamente esse resultado”
Lembro que em algum momento o Investidor aluno poderá perceber que está comprando um diploma de cursos superior, o que nos faz pensar que isso difere dos crimes de estelionato prescritos em base legal?
O valor investido é recuperável exceto o tempo utilizado pelo investidor.
Já passou da hora de tratar o aluno como investidor e merece no mínimo uma reflexão mais depurada dessa situação.
Em educação o sucesso e conceito dos egressos qualificam a instituição que o formou, e isso independe de outras variáveis, pois é factível e verossímil.
Tenho certeza que não sou o dono da verdade, e acho que esse artigo deverá receber adendos de qualquer profissional, e que poderá expor sua opinião se assim o desejar, mesmo porque reconheço a estágio embrionário do mesmo.
A desculpa de que recebe o aluno fragilidade em sua formação motivada pela debilidade de sua formação anterior é somente uma falácia e isso não o capacita a obter proveito de um “relativamente capaz”, haja vista a sua situação, pois estaríamos, portanto, somente se apropriando de sua posição.
Gostaria de pedir desculpas as pessoas jurídicas e físicas aqui envolvidas, caso sintam-se afetadas, mas o tema do presente artigo merece uma reflexão e as melhorias devem ser implementadas o mais breve possível, pois mercado existe, mas somente para profissionais qualificados que possam atender suas exigências.
AUTOR: ELENITO ELIAS DA COSTA, um ser pensante.