Curitiba/PR - CEP: 80520-560
- (41) 3030-3130
- (41) 3151-2480
Reflexões da Contabilidade
A prática que registra a movimentação financeira de instituições com a finalidade de gerar dados e informações sobre sua composição e variações patrimoniais tem como objetivo central o controle da riqueza do investidor.
A prática que registra a movimentação financeira de instituições com a finalidade de gerar dados e informações sobre sua composição e variações patrimoniais tem como objetivo central o controle da riqueza do investidor.
A atividade se tornou fundamental dentro do sistema capitalista há muito tempo e ganha ainda mais importância toda vez que mudanças de paradigmas atingem a rede econômica global. Porém, é preciso nestas horas pensar a contabilidade além do âmbito pragmático das informações referentes às finanças e avançar em questões voltadas também ao seu princípio de evolução de atitudes e crenças na sociedade.
Sempre nos momentos de transformação, é necessário avaliar o contexto extensivo à realidade das pessoas, além de suas influências e consequências de comportamento. A contabilidade e seus profissionais devem se abastecer desse entendimento na hora de realizar suas atividades.
É que sem isso as decisões carecem de adequação ao momento.
Na prática de controle financeiro, o componente gerencial conquistou importância, servindo-se como instrumento essencial de suporte. Nesse aspecto, a interface da contabilidade societária com a administração se aplica na busca de atuação condizente com o ambiente interno e externo das instituições.
Neste cenário, a contabilidade mudou do mero exercício de registro e informação (para alguns) para descrições das influências do cotidiano existente. Porém, isso requer entendimento empírico dos movimentos socioeconomicos que hoje permeiam a gestão moderna.
No caso da contabilidade, o exercício de expor o resultado econômico de instituições exige neste novo tempo reflexões acerca da responsabilidade da transparência e da necessidade premente das instituições serem sustentáveis a partir de números concretos. O fato é que não há mais espaço para o esbanjamento ilimitado e a ideologia do crescimento sem freio.
O papel do contabilista é impor a cultura do maior controle e fiscalização da riqueza disponível, reflexo da sociedade de consumo desenfreado. É prudente estabelecermos novos valores nesse campo para que tenhamos mais estabilidade nas ações futuras.
Na missão dos contabilistas de tornar acessível informações financeiras, possibilitando às pessoas compreensão de dados contábeis, se agregou a tarefa de norteamento à sociedade de evoluções materiais e culturais que fazem ligação lógica com a contabilidade. Sem esta fusão estaremos inviabilizando o progresso deste trabalho.
Geuma Campos Nascimento - sócia da Trevisan Outsourcing e professora da Trevisan Escola de Negócios.